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Polícia Civil faz operação contra sonegação fiscal no Restaurante Árabe e filiais, em Goiânia
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A Polícia Civil de Goiás cumpriu seis mandados de busca e apreensão em investigação contra um suposto esquema de sonegação fiscal (ICMS) praticado pelo Restaurante Árabe e suas filiais, em Goiânia. A rede estaria utilizando cartões de crédito de outros estabelecimentos comerciais na tentativa de burlar o fisco e camuflar o real faturamento. A ação foi deflagrada nesta terça-feira (4) e o valor desviado seria de R$ 3 milhões.
Segundo a corporação, a operação ocorreu em quatro unidades empresariais: dois restaurantes, um empório e um espaço de eventos, além de dois contadores do grupo. Na ocasião, houve a apreensão de máquinas de cartões e documentos. A operação ocorreu em parceria com a secretaria estadual de Economia, após denúncias. Caberá ao fisco analisar os documentos para chegar ao montante que o grupo será responsabilizado – tanto o sonegado quanto a multa.
Conforme o delegado Alexandre Alvim e o superintendente de fiscalização Gustavo Henrique Cardoso, a fraude visava omitir o faturamento das empresas para que continuassem no Simples Nacional para pagar uma alíquota de imposto menor. O grupo, então, “misturava” empresas no mesmo local e, como mencionado, utilizava máquinas de cartão com outros CNPJs, bem como não emitia documento fiscal.
As autoridades informaram que o fisco acredita que o valor sonegado aproximado seja de R$ 3 milhões. Com a operação desta terça, será possível verificar o montante real, que pode ser superior. Caso a prática seja comprovada, caberá ao grupo pagar multa e recolher o imposto devido.
O delegado explicou que os restaurantes, empório e salão de festas estão ligados a um grupo familiar. O estabelecimento principal está no nome de Marcelo Abrão, filho do fundador, enquanto a filial no do filho dele. A mãe também participa.
As investigações começaram há cerca de 1 ano. Ainda não se sabe há quanto tempo a sonegação era praticada, mas com os documentos será possível saber, revelaram as autoridades. A investigação segue em sigilo.
