Covid e má gestão obrigam escolas municipais de Goiânia e voltar com turmas remotas ou parciais

Levantamento publicado pelo jornal O Popular nesse sábado mostra que 22% das escolas da rede municipal de ensino estão tendo que funcionar parcialmente ou sob regime remoto de aulas nesse começo de ano letivo.

Vários problemas concorrem para esse gargalo na rede municipal: o avanço da covid-19, obras (que deveriam ter sido feitas durante as férias), funcionários afastados e – em alguns casos – a boa e velha inoperância administrativa.

A prefeitura gerencia 369 escolas. “Temos algumas com problemas estrurutais, que precisam de reformas e adequações que estão acontecendo como, por exemplo, o CMEI Viver Infância, no setor Leste Vila Nova, que estava com rachadura”, diz o secretário municipal de Educação, Wellington Bessa.

A administração do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) também não tratou a tempo do déficit de servidores – embora soubesse que muito se afastaram das funções. “Sabíamos que este período seria de adaptação. Isso vai acontecer apenas agora neste início. Depois, com as contratações, iremos solucionar esta questão”, afirma o secretário.

A prefeitura diz que vai convocar servidores substitutos.