Dois magistrados da Corte afirmaram que essas demandas nem serão discutidas internamente
Os pleitos do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foram ironizados pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao Metrópoles – onde o congressista fez as reivindicações -, dois magistrados da Corte afirmaram que essas demandas nem serão discutidas internamente.
“Chance zero, obviamente”, afirmou um, enquanto o outro disse: “Ah, fala sério!” Eduardo, que disse “não falar pelo governo dos Estados Unidos”, quer anistia “ampla, geral e irrestrita” para os réus e condenados por golpe de Estado; que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje inelegível e diante de um julgamento no STF por liderar a suposta trama golpista, possa disputar à presidência em 2026; e que o ministro Alexandre de Moraes seja afastado da Corte.
Pelo X, Eduardo Bolsonaro também disse que Moraes poderia resolver a questão do tarifaço. Na rede social, ele afirmou que o magistrado “pode começar a resolver este problema com sua caneta ou mesmo parando de enviar a PF [Polícia Federal] na casa de parlamentares e seus parentes”.
Ainda segundo ele, a solução é anistia aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023 e qualquer pessoa ligada à trama golpista. “Congresso livre aprova uma anistia ampla, geral e irrestrita. Seria um excelente sinal de moderação, de quem é maduro e quer sentar e aproveitar a oportunidade para dialogar com a maior potência econômica do mundo.”
Ele ainda pediu para não pressionarem o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pois ele não pode resolver a situação. “Botar pressão nele ajudará absolutamente 0% na solução do imbróglio.”
