
PF investiga contratos entre empresa e OS que administrou hospitais em Goiás
Há indícios de um suposto esquema para beneficiar a companhia de limpeza em licitações com informações privilegiadas
Há indícios de um suposto esquema para beneficiar a companhia de limpeza em licitações com informações privilegiadas
A Polícia Federal (PF) investiga contratos entre a empresa DM Clean e hospitais geridos pela organização social (OS) Gerir. Conforme a PF, há indícios de um suposto esquema para beneficiar a companhia de limpeza em licitações com informações privilegiadas por meio de sócios ocultos.
Os contratos, aponta a corporação, somam R$ 5 milhões e teriam beneficiado sócios ocultos da DM Clean ligados ao escritório de advocacia WFaria. A firma foi contratada pelo próprio Instituto Gerir para fiscalizar as unidades de saúde.
Conforme a PF, a sócia da DM Clean, Damari Angélica Ribeiro, disse que os advogados contratados pela Gerir para compliance da OS, Wilson Rodrigues de Faria e Leonardo Mazzillo, usavam informações privilegiadas para vencer contratos por meio da mesma DM Clean. Eles também seriam sócios ocultos da empresa, o que eles negam.
Destaca-se que a DM Clean encerrou as atividades com dívidas de R$ 20 milhões. Damari Ribeiro, que também é investigada, pede que a Justiça reconheça a sociedade com os advogados desde 2017 e indenização. As informações são do portal R7.
Sobre a OS, ela administrou até 2018 o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), em Goiânia, e o Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin). Atualmente, o Hugo é gerido pelo instituto Albert Einstein e o Hetrin pelo Imed. Vale citar que, em fevereiro deste ano, a Gerir já foi alvo de operações da PF.
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