Brasil, 23 de novembro de 2024
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Governo vence queda de braço e professores encerram greve nas universidades e instituições federais

Publicado em atualizado em 25/06/2024 às 22:02

Professores das universidades federais e dos institutos federais, além dos técnicos-administrativos dos institutos, decidiram encerrar a greve, inciada em abril e que duroi 79 diasl. Eles chegaram ao consenso pelo fim da greve durante assembleias realizadas ao longo do fim de semana. O término do movimento paredista é uma vitória do Governo Lula, que endureceu na negociação da pauta de reivindicações dos grevistas.

No sábado (22), na 193ª Plenária Nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), técnicos e docentes dos institutos federais aprovaram a suspensão do movimento. E, neste domingo (23), foi a vez de o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) anunciar a decisão.

Contudo, eles só voltam ao batente após a assinatura dos Termos de Acordo com o governo federal.

Em comunicado, a Comando Nacional de Greve disse que, apesar de as propostas apresentadas pelo governo não atenderem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, o movimento será encerrado. Acrescenta que os termos do acordo “refletem avanços que só foram possíveis graças à força do movimento paredista. Para além do que já conquistamos, nos últimos retornos que tivemos do governo federal, a conjuntura aponta para os limites desse processo negocial”. A greve “alcançou seu limite e que estamos no momento de seguir a luta por outras frentes”..

A proposta apresentada pelo governo – acatada pelo Comando Nacional de Greve – foi a de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias. Para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear, até 2026, de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.