O presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou preocupação com a possibilidade de enfrentar uma série de ações judiciais e de ser preso após deixar a Presidência da República.
O temor de Bolsonaro O temor de Bolsonaro foi manifestado na última terça-feira (6), durante cerimônia de posse de dois novos ministros indicados por ele para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
“Diante de ministros de cortes superiores e de juízes, o presidente disse que não cometeu nenhum crime e que exerceu o cargo com honestidade. Em resposta, ouviu de juízes e ministros que ele não seria alvo de qualquer tipo de perseguição”, diz a jornalista Carolina Brígido, em sua coluna no UOL.
Bolsonaro responde a quatro inquéritos no STF, mas até o momento a Procuradoria-Geral da República (PGR) não apresentou denúncia contra ele em nenhum dos casos investigados. Aliados do atual ocupante do Palácio do Planalto avaliam que as investigações devem ser arquivadas por não possuírem elementos que justifiquem o prosseguimento dos inquéritos. “A expectativa do entorno do presidente é que elas não tenham futuro na primeira instância”, ressalta a reportagem.
Uma outra preocupação, contudo, é quanto à possibilidade de prisão do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), “filho 02” do atual ocupante do Palácio do Planalto, alvo de uma investigação pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pela suspeita do crime de peculato.