A presidente do PT em Goiás, Kátia Maria dos Santos, respondeu nesta quinta-feira (12) acusações do presidente estadual do PV, Cristiano Cunha, e apontou incoerências em declarações dele. Cristiano afirmou, na terça (10), que o PT realiza sozinho a discussão sobre a escolha do candidato a governador do bloco pró-Lula em Goiás, sem chamar os aliados para conversar.
No plano nacional, discute-se a fusão entre PT, PV e PCdoB, a partir de um primeiro passo que é a formação de uma federação para as eleições desse ano. Enquanto reclamava, Cristiano inclusive disse que o comportamento dos petistas coloca as negociações em risco, porque em outros estados a situação é parecida.
“É um pouco contraditório (…). A própria entrevista do Cristiano responde muitos dos questionamentos que ele mesmo fez. Ele fala que não está conversando comigo, mas também fala que já tem reunião agendada, fala que eu não informei o calendário do PT… são formas de fazer política, cada um tem uma”, respondeu Kátia.
Em Goiás, devem caminhar juntos PT, PV e PCdoB (esses três em federação), além de PSB e Rede Sustentabilidade (os dois últimos em coligação). As pré-candidaturas a governador postas à mesa são as do ex-governador José Eliton (PSB) e a do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) Wolmir Amado.
“O processo é: cada partido faz a sua discussão e leva para federação. Nós fizemos isso”, completou a presidente do PT. “Temos um calendário para permitir que a militância discuta o assunto, de forma madura. O diálogo é fraterno e responsável”.
