Em sabatina ao jornal O Popular, na manhã desta terça-feira (3), o pré-candidato a governador Gustavo Mendanha (Patriota) saiu em defesa do pastor Gilmar Santos, um dos evangélicos acusados pela imprensa nacional de cobrar propina em troca de viabilizar a liberação de recursos no Ministério da Educação.
“Eu conheço o pastor Gilmar Santos desde garoto. Ele tem uma trajetória e legado, e eu nunca vi uma postura do pastor Gilmar que o denegrisse. É claro que tem todo um caso para ser estudado, e contra fatos não há argumentos. Agora: o que eu já li é que aquela outra figura é quem fazia as ações”.
Gilmar tem tem raízes profundas em Goiás. De acordo com reportagem do Mais Goiás, ele investiu R$ 100 mil para abrir uma faculdade de teologia em Goiânia. O contrato social registrado na Junta Comercial de Goiás (Juceg) mostra que ele é o único dono da instituição.
O nome de Gilmar foi citado pelo ministro Milton Ribeiro em áudios divulgados na imprensa. Nas gravações, o chefe do MEC indica que a prioridade de repasse de verbas seria ditada por dois pastores, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Depois, novo áudio do Ministério foi divulgado negando os favorecimentos. O religioso nega participar de “gabinete paralelo”.