
O pastor Marcos Granconato, da Igreja Batista Redenção, de São Paulo, gerou revolta no Facebook com um post em que diz que “a maioria dos mendigos têm o dever bíblico de passar fome, pois Paulo diz aos Tessalonicenses: se alguém não trabalha, que também não coma”.
O perfil de Granconato nas redes sociais tem fotos dele com armas, mensagens ultrarreacionárias e críticas insistentes à esquerda.
“Preciso ajustar a mira”, diz o pastor na foto com o alvo perfurado fora da área central. “Cajado moderno”, escreveu ele segurando uma escopeta calibre 12. A desculpa para o discurso oposto ao pacifismo de Jesus Cristo é o já conhecido direito de defesa.
“Eu quero sim influenciar pessoas, instigando-as a praticar o tiro esportivo e ter armas em casa, desde que legalmente. Eu aprovo isso como cristão e creio que todos, após cumprir certas exigências, deviam ter armas em sua residência, em seu carro e em seu local de trabalho. Acredito que isso é sábio e bom. Se eu pudesse, pregaria armado, com um coldre sob o paletó, para proteger meu rebanho de loucos assassinos que atacam igrejas indefesas”, argumenta.
O pastor também já fez piadas com presidiárias e com aborto. Depois de postar a suposta notícia de que um homem “se declarou mulher” e engravidou uma detenta em um presídio feminino, o Granconato zombou: “Pra quê se preocupar? Nada que um abortinho não resolva!”.