O Dia do Trabalhador foi marcado por manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diferentes pontos do país. Porém, apesar das convocações de ambos os lados, os dois eventos ocorreram com presença do público abaixo do esperado.
Em São Paulo, os atos ocorreram em dois pontos — distantes cerca de 3 km um do outro. Na Avenida Paulista se reuniram os manifestantes favoráveis ao governo Bolsonaro. Já no Pacaembu os apoiadores de Lula. A Polícia Militar não apresentou estimativas de público.
No ato pró-Bolsonaro, a concentração ocorreu em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo) e os manifestantes se concentraram em duas quadras da Paulista, mas se espalharam em outros pontos da avenida, com bastante espaçamento. Bolsonaro não participou, mas mandou um vídeo no qual disse que deve lealdade aos apoiadores.
Já no ato pró-Lula ocupou a metade da Praça Charles Miller – em frente ao Estádio do Pacaembu -, que tem 55 mil metros quadrados. O ex-presidente participou da manifestação e inicialmente pediu aos policiais: “Erram, mas salvam vidas”. Ontem, Lula disse: “Ele [Bolsonaro] não gosta de gente, ele gosta de policial”. O ex-presidente Lula também reservou parte do seu discurso para criticar Bolsonaro.