Embora tenha ampliado a sua movimentação desde o recuo do ex-ministro Henrique Meirelles na pretensão de ser candidato a senador, o ex-deputado federal Alexandre Baldy sabe que não tem chances de conquistar uma vaga na chapa do governador Ronaldo Caiado (UB).
O motivo: Baldy foi preso pela Polícia Federal em 2020, no âmbito de uma operação de combate à corrupção com recursos da Saúde, que foi amplamente divulgado na imprensa local e nacional. E ninguém de identifica mais com a bandeira de caça ao desvio de dinheiro público do que Caiado.
O governador já teria escolhido o seu candidato ao Senado: é o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSD), deputado que tem uma trajetória imaculada e que nunca se envolveu em escândalos. Além disso, Lissauer representa o agronegócio – cuja força em Goiás é inquestionável.
Com o seu movimento, o que Baldy desejaria apenas ampliar o seu poder de negociação e garantir, por exemplo, uma acomodação mais confortável na base governista. Seja com cargos no eventual próximo governo, seja com apoio aos candidatos a deputado do partido dele, o Progressistas.
