Embora tenha sido alvo de uma operação da Polícia Civil que investigou indícios de corrupção no Hospital Municipal de Aparecida (Hmap), o economista André Rosa continua como secretário de Finanças de Aparecida – com aval do ex-prefeito Gustavo Mendanha e do atual, Vilmar Mariano.
No dia 4 de novembro do ano passado, a polícia cumpriu três mandados de busca e apreensão com o objetivo de averiguar a suspeita de que o laboratório da esposa de André teria participado de um esquema de superfaturamento na prestação de serviços para o hospital.
Apurava-se também a suposta emissão de notas fiscais de exames laboratoriais sem a efetiva prestação do trabalho e de notas que podem ter sido pagas indevidamente pela prefeitura de Aparecida. Além de autorizar busca na casa do secretário, a Justiça também quebrou os seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
A análise dos dados e documentos colhidos naquela fase ainda não terminou, de acordo com uma fonte da Polícia Civil ouvida pelo Brasil 24 Horas.
A permanência de André no cargo inviabiliza qualquer tentativa do ex-prefeito Gustavo Mendanha de tentar levar o debate com o governador Ronaldo Caiado (UB) para a seara relacionada às medidas de combate à corrupção.
