Ao contrário de grande parte dos líderes mundiais, o presidente Jair Bolsonaro ainda não se pronunciou sobre a vitória de Macron – seu desafeto e crítico ferrenho da política ambiental de seu governo. Bolsonaro também não havia se manifestado a favor da extremista de direita Marine Le Pen, derrotada por Macron no segundo turno por 58,55% a 41,45%.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, que lidera pesquisas de intenção de voto para as eleições de outubro, não apenas manifestou seu respaldo a Macron antes do segundo turno, como também o parabenizou por sua “ampla vitória na urnas”.
“Torço pelo sucesso do seu governo, pelo progresso das condições de vida do povo francês e pelo desenvolvimento da integração da União Europeia”, escreveu Lula num tuíte que incluiu uma foto de seu encontro com Macron no ano passado.
“Confio que o presidente Macron contribuirá nos desafios globais das mudanças climáticas, das pandemias, da luta contra a desigualdade e para a construção da paz na Europa”, prosseguiu o ex-presidente.
Lula foi recebido por Macron em Paris em novembro passado. Bolsonaro classificou de “provocação” o fato de o líder francês ter recebido o ex-presidente brasileiro com honras de chefe de Estado.