Brasil, 01 de outubro de 2024
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Aparecida de Goiânia

Sem Maguito, Aparecida volta a ser um município de políticos provincianos

Publicado em atualizado em 26/04/2022 às 07:57

Os oito anos de mandato do ex-governador Maguito Vilela como prefeito de Aparecida foram um hiato na história política do município, administrado (desde sempre) por políticos provincianos.

Maguito deixou a prefeitura no dia 1º de janeiro de 2017 depois de promover mudanças sensíveis na cidade, entre elas: 1) transformou Aparecida em destino preferencial de recursos do governo federal; 2) modificou leis municipais para atrair empresas; 3) ampliou investimentos, sobretudo em saúde e infraestrutura.

Em cinco anos e três meses, Mendanha fez com que Aparecida se realinhasse com a indesejável vocação para cidade-dormitório. A administração reduziu investimentos em mais de 50% e as políticas de atração voltadas para inciativa privada foram desativadas.

A gestão de Gustavo Mendanha foi marcada também pelo vertiginoso crescimento do poder e influência de vereadores na prefeitura. A velha política de distribuição de cargos comissionados voltou com força e comprometeu projetos de médio e longo prazo.

O uso político da prefeitura também impediu Gustavo Mendanha de cumprir a quase totalidade dos compromissos firmados nas duas vezes em que foi candidato a prefeito. O mais importante deles foi o de construir um Hospital do Câncer.

O cerne do problema é a falta de estatura política das pessoas que circulam pelos corredores da prefeitura e da Câmara de Aparecida. Maguito transitava com habilidade em Brasília; foi um ótimo senador e grande governador. Aqueles que o antecederam, bem como os que o sucederam, são pequenos.

Não estão à altura da missão de gerenciar a segunda cidade mais populosa de Goiás.