Brasil, 21 de dezembro de 2024
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Economia

Reforma Tributária, já: “Com tanta tributação, é impossível retomar o crescimento da economia”, diz Sandro Mabel

Publicado em atualizado em 09/04/2022 às 09:36

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, afirmou nesta quinta-feira (7) que, com tanta tributação incidindo sobre as empresas, é impossível retomar o crescimento da economia. Ele disse que o Brasil é o segundo país do mundo com maior carga de impostos ao setor produtivo, conforme estudo divulgado pela plataforma CumpomValido.com.br a partir de dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“As empresas brasileiras têm uma carga de tributos federais da ordem de 34%”, ressaltou o dirigente do Fieg. Este volume de impostos é 70% maior que a média mundial e somente 1% menor que Malta – que está no topo do ranking com 35%. “Isso inviabiliza qualquer negócio e desestimula os empreendedores”, observou.

De acordo com Sandro Mabel, somente 18 países tributam as empresas com alíquota acima de 30%, sendo o Brasil um destes países. O levantamento considerou apenas os impostos federais, excluindo os estaduais e municipais. “É fato, só voltaremos a crescer com uma série de reformas, entre as quais destaco a mais importante: reforma tributária”, disse, salientando que é muito triste para o país ostentar o título de vice-campeão de impostos.

No Brasil são cobrados dois impostos federais sobre as empresas: o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (25%) e Contribuição Social sobre o Lucro. Líquido (9%), totalizando 34%. Este valor é maior até que países desenvolvidos, como: Reino Unido (19%), Estados Unidos (25%), Canadá (27%) e Japão (30%). Ao levar em consideração todos os 111 países que disponibilizam dados à OCDE, o valor médio de todos os países está em 20%.