O presidente do PP em Goiás, Alexandre Baldy, perdeu fôlego na corrida pela vaga de candidato a senador na chapa do governador Ronaldo Caiado e jogou a toalha. Ele confirmou que a legenda seguirá com Caiado (UB), que buscará em outubro a reeleição, mas, por falta de espaço, afirma que sairá ao Senado como candidato avulso. .
“Nós não ficaremos nessa briga por ter espaço A ou B. Porém, devemos caminhar para ficar ao lado do governador independente de qual candidato for escolhido ao senado”, disse à rádio Sagres 730.
Baldy argumentou que a decisão não foi tomada de maneira individual e, sim, de acordo com a maioria do partido. “É o tratamento que o PP recebe pelo governo. Não é só uma decisão que cabe a mim, mas aos deputados e prefeitos e não é unânime, mas tem a maioria democrática dentro do nosso partido Progressista”, disse o ex-ministro.
Ao Giro (O Popular) desta terça-feira (5), Baldy já tinha confirmado a tendência de apoio do PP à reeleição do governador Ronaldo Caiado (UB). “Esse encaminhamento é muito forte. Se a convenção fosse hoje eu diria que este apoio estaria sacramentado”, assinalou.
O tom adotado pelo pepista reflete a aproximação com o chefe do Executivo nos últimos dias. Sua sigla foi uma das ajudadas por Caiado na construção de chapas proporcionais. Baldy toca no assunto ao comentar a situação de Gustavo Mendanha, que tentou se filiar, entre outros partidos, ao PP, após o troca-troca partidário.
“A tentativa do Mendanha foi inviabilizada pelo projeto que tenho. Mas, sem dúvida, o governador articulou seu arco de alianças de forma muito consistente a partir da formação de chapas para que ele tenha maior parte dos grandes partidos ao seu lado nas eleições.”