Políticos condenaram o comentário feito pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em tom de deboche, a respeito das práticas de tortura sofridas pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar.
A maioria das reações veio do campo da esquerda, mas também houve comentários de nomes mais ligados à direita, como do presidente do partido Novo, Eduardo Ribeiro. O assunto foi um dos mais comentados nas redes sociais durante o fim de semana.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou solidariedade à jornalista e disse que a tortura é “indefensável”. Ele e Miriam Leitão já demonstraram divergências no passado, sobretudo quanto à política econômica do PT. “Seres humanos não precisam concordar entre si, mas comemorar o sofrimento alheio é perder de vez a humanidade”, escreveu o petista.