Brasil, 30 de setembro de 2024
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Política

Aventura eleitoral de Mendanha terá apoio de apenas quatro partidos nanicos

Publicado em atualizado em 05/04/2022 às 07:16

O agora ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha, que deixou o cargo no dia 1º de abril, conseguiu convencer apenas quatro partidos nanicos a apoiar a sua aventura eleitoral: DC, PMN, PTC e o próprio Patriota, ao qual ele se filiou.

Embora ele ainda tenha até as convenções do meio do ano para ampliar o especto de legendas do seu arco de alianças, o ex-prefeito mostra que até aqui não foi persuasivo o suficiente para convencer vereadores, prefeitos e deputados de que possui um projeto administrativo e político consistente.

Mais do que isso: Gustavo não levantou argumentos para ratificar a tese de que os ventos da mudança ainda podem soprar em Goiás nesse ano, em que pese o fato de o governo Caiado desfrutar, no momento, de ampla aprovação.

E que o ex-prefeito não se engane: esses dirigentes de partido que o rechaçaram conhecem o eleitor como ninguém. Eles são sempre os primeiros a aderir a um projeto eleitoral promissor, mesmo que as pesquisas quantitativas não tenham traduzido (ainda) esse potencial em números.

Vamos a alguns exemplos: em maio de 2006, Alcides Rodrigues não tinha mais do que 5% ou 6% nas sondagens de intenção de voto. Mesmo assim, conseguiu reunir 13 partidos na sua coligação e venceu. O vitorioso Marconi Perillo de 2010 tinha onze legendas ao seu lado. O Marconi de 2014 tinha dezesseis.

Aliados de Gustavo Mendanha poderiam dizer que o que atraiu esses partidos foi o peso da máquina governamental, mas a candidatura de Ronaldo Caiado em 2018 é a prova de que isso não é verdade. O então senador do DEM reuniu 12 partidos na sua coligação, embora enfrentasse, naquele momento, adversários apoiados pelo governo estadual e federal.