O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel fez um apelo aos governos estadual e federal por medidas emergenciais para reduzir o custo dos combustíveis, que, além dos fatores internos, tiveram alta em função da guerra na Ucrânia.
Destacando seu papel de representante dos interesses das indústrias goianas, Mabel defendeu que o poderes públicos estadual e federal abram mão das altas taxas de impostos incidentes nos combustíveis (ICMS, CIDE, PIS/COFINS) e estabeleçam incentivos à produção de biocombustíveis para dividir o fardo com a população.
“É preciso estimular, com políticas públicas e isenções fiscais, o uso de energias renováveis, bem como a aquisição de equipamentos de energia fotovoltaica e solar, seja pelas indústrias, pelo comércio ou pelo cidadão comum, reduzindo a carga tributária e facilitando crédito para aquisição e implantação dessas tecnologias”, argumentou.
O dirigente da Fieg salientou que neste momento é necessário um esforço coletivo para evitar o crescimento exponencial da crise econômica e inflação, das quais o país Goiás e o Brasil não têm saudade.
“É importante ressaltar que todas essas medidas precisam ser tomadas com cuidado e responsabilidade, para que não se crie uma artificialização dos preços dos combustíveis, conforme já presenciamos, colocando em risco o abastecimento e fabricando o combustível mais caro de todos: aquele que falta no mercado”, disse.
E arrematou: “O momento é de pensar na população, no risco de desabastecimento, de desindustrialização, desemprego e, principalmente, de desesperança.”