Brasil, 29 de setembro de 2024
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Aparecida de Goiânia

Após cinco anos e três meses, Mendanha deixa prefeitura de Aparecida sem cumprir promessas

Publicado em atualizado em 31/03/2022 às 08:24

O pré-candidato a governador Gustavo Mendanha (sem partido) renuncia ao cargo de prefeito de Aparecida nesta quinta-feira (31), dia em que completa cinco anos e três meses no cargo. Gustavo deixa a administração municipal sem cumprir um rosário de promessas que fez nas duas vezes em que foi candidato a prefeito.

Entre os compromissos não cumpridos, estão os de: 1) asfaltar todos os bairros de Aparecida; 2) construir um banco de alimentos, para atender famílias em situação de vulnerabilidade social; 3) fortalecer a Secretaria Municipal de Segurança, que embora tenha sido criada, não desfruta de autonomia financeira; 4) construir os tais eixos estruturantes (que seriam as novas avenidas de pista dupla para melhorar a ligação entre setores movimentados da cidade e fazer a conexão com rodovias estaduais e federais); 5) aumentar a oferta de empregos; 6) construir o Hospital do Câncer.

Não há registro de obras importantes que tenham sido pensadas, projetadas e executadas no período em que Gustavo Mendanha foi prefeito. Apesar disso, as pessoas que vão coordenar a campanha dele a governador pretendem vendê-lo em uma embalagem de gestor tocador de obras e realizador – o que não é verdade.

O Hospital do Câncer, que tinha potencial para ser a grande marca do seu mandato, continua na estaca zero. Não existe sequer um terreno para construir o prédio, tampouco foram preparados os projetos. A promessa de asfaltar todos os bairros encontra-se em um estágio parecido: hoje são entre 30 e 40 bairros que convivem com a lama e a poeira. Um único viaduto foi erguido (na avenida São Paulo) e, mesmo assim, com recursos de uma emenda parlamentar do então deputado federal Daniel Vilela. Dos eixos estruturantes, só um que dá acesso ao campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) começou a ser feito, mas está inacabado.

A rede municipal de Aparecida padece com um déficit crônico de 30 mil vagas, ou seja: há 30 mil crianças em idade de frequentar a educação infantil e que não conseguem creche para frequentar (conforme dados do instituto Rui Barbosa). Apesar disso, Gustavo Mendanha não inaugurou um único Cmei.