O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) chega a nove meses de gestão em Goiânia com marcas nada animadoras: denúncias de corrupção, contratos milionários feitos sem licitação (o maior deles suspenso pelo TCM), tentativa de contratação de serviços na Saúde que a prefeitura já executa, paralisação de obras e aumento de impostos. Veja os detalhes:
Consultorias sem licitação
Foram no mínimo três tentativas de contratação de consultorias, algumas delas ligadas ao Republicanos Nacional, partido de Rogério:
– mais de 10 milhões para o inexplicável trabalho de calcular o valor da folha de pagamento.
– 31 milhões no GoiâniaPrev – suspensa pelo TCM por irregularidades.
– 20 milhões para consultoria de gestão – suspensa depois de denúncia ao Ministério Público
Desvios na saúde
A secretaria da Saúde tentou contratar, por 47 milhões de reais, aplicação de vacinas contra Covid-19, serviço que a prefeitura já realiza com os servidores.
Essa semana, a prefeitura desistiu da contratação depois que a empresa preferida pela atual gestão perdeu o certame para o Sesi, que apresentou preço três vezes menor.
Obras paradas
A prefeitura paralisou a principal obra deixada por Iris Rezende, o trabalho de recapeamento de ruas. Dois meses depois, retomou em passo de tartaruga, depois de recusar de forma inexplicável o financiamento da Caixa Econômica Federal para executar os serviços.
Aumento de Impostos
ISS e IPTU terão forte aumento com a aprovação do novo Código Tributário. Para evitar discussões mais aprofundadas, a Prefeitura aprovou tudo a toque de caixa, em menos de uma semana, desobedecendo orientação contrária do Ministério Público de Goiás.