O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) e confirmou prescrição da pena do ex-governador Marconi Perillo por caixa 2 nas eleições de 2006, quando foi eleito senador por Goiás.
A decisão foi prolatada pelo ministro Sérgio Silveira Banhos. Ele também apontou falta de provas de que Marconi tenha retirado documentos do Comitê Financeiro da Campanha ou do Diretóriio Regional do PSDB, conforme constava da acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE). Banhos negou os pedidos do MPE ampliação das investigações sobre o ex-governadorr e revisão da pena.
O advogado de Marconi, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, comentou que a decisão do TSE “resgasta a certeza de que Marconi foi absolvido”. “O que fizeram com ele foi a criminalização da política. Marconi foi uma vítima disso. Esse vitória é importante porque coloca uma pá de cal nesse processo”, sublinhou.
O ex-governador comemorou a decisão do TSE. Ele disse que a acusação era descabida e não tinha lógica. Ele lembra que foi eleito senador com 75,8% dos votos válidos “e que, portanto, não havia necessidade de utilizar meios que não fossem legais na campanha.
