Na segunda vez em que foi candidato a prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (sem partido) prometeu criar um Banco de Alimentos para tirar famílias da fome. Esse foi mais um compromisso do prefeito que não saiu do papel, e que teria feito a diferença se existisse no auge da pandemia da covid-19.
O banco seria provido por meio de parcerias com os governos estadual e federal, além de doações da iniciativa privada. No dia 23 de outubro de 2020, logo após ser reeleito, Gustavo disse a um jornal local: “com o centro de arrecadação de alimentos, poderemos não só combater a fome, mas também evitar o desperdício de alimentos”.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Assistência Social de um ano e meio atrás, há cerca de 40 mil famílias cadastradas no CadÚnico, ou seja: são 40 mil núcleos familiares expostos a uma situação de vulnerabilidade social.
As única fonte segura de renda para as famílias mais pobres de Aparecida hoje é o governo estadual, que atende a quase 15 mil pessoas no município, por meio de programas da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Outras cestas básicas são doadas pela Associação Comercial e Industrial de Aparecida (Aciag).