O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, manifestou preocupação com a nova elevação da taxa Selic, que deve ser anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), organismo do Banco Central. “O aumento da taxa de juros é um erro e vai dificultar ainda mais o crédito, travando ainda mais a economia”, criticou.
De acordo com o dirigente da Fieg, a taxa Selic, que está fixada hoje em 11,75% ao ano, já é uma das mais altas do mundo e inviabiliza qualquer atividade econômica. “Juros altos encarecem o crédito, desestimulam a produção e o consumo”, pontuou.
Sandro Mabel observou que a conjuntura internacional, com o aumento do preço do barril petróleo, recomenda cautela, ainda mais porque o Brasil vive a ‘ressaca’ da pandemia e passa por um momento delicado com a volta da espiral inflacionária. “O que já está ruim vai piorar”, ressaltou.
Segundo o dirigente da Fieg, as previsões do mercado, que já eram pessimistas, ficaram catastóficas com as altas sucessivas da Selic. “A economia brasileira vai entrar no atoleiro. Não tem como produzir e gerar empregos com juros estratosféricos como quer equivocadamente a equipe econômica do ministro Paulo Guedes”, finalizou.