Brasil, 08 de outubro de 2024
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Economia

Presidente da Fieg condena alta da taxa de juros e diz que decisão joga país no buraco

Publicado em atualizado em 18/03/2022 às 00:35

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, condenou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou nesta quarta-feira (16) a taxa Selic, juros básicos da economia, de 10,75% para 11,75% ao ano. “É mais uma decisão equivocada do Banco Central”, reagiu o dirigente da Fieg.

De acordo coom Mabel, a alta dos juros encarece o crédito e desestimula a produção e o consumo. “Isso dificulta a recuperação da economia e atinge diretamente o setor produtivo”, avaliou, acrescentando que os juros altos vão travar o crescimento econômico e derrubar o PIB, o que é justamente o contrário do que o país precisa. “A economia foi jogada no buraco”, disse.

“Com os efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia, o aumento da taxa de juros vai tirar o pão da mesa do trabalhador, agravando ainda mais o desemprego e diminuindo a renda das famílias”, criticou. Segundo o dirigente da Fieg, as previsões mais otimistas do mercado são desastrosas e estão apontando o crescimento de apenas 0,50% do PIB em 2022.

“O governo deveria cortar gastos e adotar políticas de austeridade, mas é irresponsável e perdulário, jogando todo o peso da espiral da inflação nas costas de quem trabalha e produz riquezas no país. A taxa de juros do Brasil é a segundo maior do mundo, só perdendo para a Rússia, que sofre sanções econômicas do Ocidente. Isso é um absurdo”, concluiu.