Brasil, 07 de dezembro de 2024
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Goiás

Sintego ameaça e radicaliza com Rogério Cruz, mas ameniza com Mendanha: entenda por que

Publicado em atualizado às 23:35

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintego) trilhou uma escalada de ameaças ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, embora a Secretaria Municipal de Educação tenha manifestado a clara disposição em pagar o piso nacional e dar reajuste de 7,5%, que pode chegar a 10%, para todos (frise-se: todos) os professores da rede pública. Por outro lado, alivia a barra do prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha. Qual o motivo?

A avaliação corrente no meio político é a de que a explicação está na quantidade de cargos que o PT – força majoritária no sindicato – possui na administração de Gustavo.

A situação dos professores de Aparecida é muito pior do que a dos professores da capital, mas o Sintego fez a clara opção por não se desgastar com o prefeito e deixá-lo se desincompatibilizar da prefeitura sem ter que enfrentar claques, grandes mobilizações públicas ou algo que o valha, antes das eleições. Há indícios de que se costurou um acordo para que a bomba exploda depois de abril, quando quem estará no cargo de prefeito será o vice, Vilmar Mariano.

O PT (que comanda o Sintego) está comodamente escorado nos cargos de Mendanha. O presidente do diretório municipal, Adriano Mantovani, por exemplo, ocupa uma secretaria-executiva (função que foi concebida apenas para premiar financeiramente aliados que se calam diante dos problemas e criam o falso sentimento de “unanimidade” em torno do prefeito).

Enquanto isso, em Goiânia, consolida-se o sentimento de que independente da proposta que Rogério Cruz fizer, o Sintego vai rosnar. E se colocará pronto a usar professores como massa de manobra para viabilizar projetos políticos de poucos.