A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, participou nesra quarta-feira (9) do “Papo de Empreendedor”, evento promovido pelo Sebrae Goiás na sede da entidade, em Goiânia. Na oportunidade, foi lançado Perfil da Empreendedora Goiana, estudo resultante de parceria entre Sebrae e UFG por meio do Laboratório de Pesquisa em Empreendedorismo e Inovação (Lapei), vinculado à Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas (FACE).
Perfil da Empreendedora Goiana é a segunda edição do estudo, que aborda resultados de pesquisas em Goiás que podem direcionar planejamentos, programas e projetos voltados ao fortalecimento do empreendedorismo feminino goiano. Os temas abordados vão desde a criação de empresas, experiências, até o impacto da pandemia da Covid-19 sobre os negócios administrados por mulheres. Na UFG, o estudo é coordenado pelo professor da FACE Cândido Vieira Borges Junior.
Além do lançamento do Perfil, a reitora da UFG também falou durante o “Papo de Empreendedor”. Segundo ela, “a UFG está fazendo sua parte”. “Estamos terminando de compor nossa equipe gestora e invertemos a relação de gênero: temos a maioria de mulheres na composição dos escalões da administração superior da UFG. É importante que a universidade faça isso para que a gente consiga fortalecer essa luta em todos os espaços fora da universidade também”. Angelita destacou ainda que a nova gestão da Universidade criou a Secretaria de Inclusão, que conta com uma Diretoria de Mulheres e Diversidades.
Sobre o empreendedorismo feminino, a reitora enfatizou que ele vai além da geração de renda, gerando a empregabilidade das mulheres, o reconhecimento das diferenças e da necessidade da inclusão e torna-se um caminho para as mulheres alcançarem a autonomia financeira e um caminho para a ressocialização e superação de violências e hostilidades que acometem as mulheres. “O quadro é hostil às mulheres no mercado de trabalho, nos espaços públicos e nos espaços domésticos”, alertou Angelita.
A reitora da UFG finalizou sua fala lembrando da importância da união entre as mulheres: “Quando uma mulher sobe um degrau é preciso, com a sua mão, seu coração, sua inteligência e sensibilidade, puxar as demais. Quando a gente faz isso coletivamente a gente muda nossa realidade, e nós temos uma realidade de desigualdade que precisa ser superada”.