Brasil, 28 de setembro de 2024
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PF descarta adulteração em vídeo de suposta orgia de Doria; governador de SP fala em perseguição

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Um laudo que mostra que a Polícia Federal descartou “sinais de adulteração” no vídeo que supostamente mostra o então candidato e atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB), deitado na cama com várias mulheres em volta. Uma das mulheres que teria participado do encontro prestará depoimento aos investigadores nesta terça-feira (08).

De acordo com a revista Crusoé, a PF está dedicando atenção especial a investigação do caso. O laudo pericial da força de segurança que descarta a possibilidade do vídeo ter sido alterado é de janeiro deste ano. As imagens viralizaram em outubro de 2018 e Doria chama o acontecimento de “maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil”.

A mulher que dará o depoimento na tarde desta terça tem 41 anos e é funcionária do gabinete de um parlamentar aliado do governador.  “O curioso é que o inquérito, aberto ainda em 2018 a pedido dos advogados do próprio Doria para apurar o crime de ‘difamação eleitoral’, pode se virar contra o governador no ano em que ele pretende disputar a Presidência da República”, diz a revista Crusoé.

João Doria critica laudo da Polícia Federal

O governador paulista enviou uma nota à revista dizendo que a Polícia Federal está tentando “reeditar” o que chamou de “maior crime eleitoral já realizado”. “Justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais”, afirma. Ele acusa a PF de querer prejudicá-lo na corrida ao Planalto.

Em 2018, o vídeo da orgia supostamente envolvendo o então candidato foi utilizado para manchar sua imagem faltando poucos dias para as eleições. Mesmo assim, ele acabou vencendo Márcio França (PSB) no segundo turno por uma apertada margem de votos.