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Mico: Tiggo deixa de ser fabricado por não cumprir normas de emissão
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Marlos Ney Vidal Colunista Uol – A Caoa Chery afirma que o Tiggo 2 segue em produção na fábrica de Jacareí (SP) e que estuda opções para que o SUV atenda a nova legislação Proconve L7. No entanto, a produção do SUV foi encerrada e a marca apenas finaliza a montagem das unidades que tiveram seu processo produtivo iniciado até 31 de dezembro.
A Normativa n° 23 publicada em 29 de dezembro de 2021 permite que as marcas terminem a montagem de modelos que começaram a ser produzidos até 31 de dezembro e que não puderam ser finalizados pela falta de componentes em função da grave crise provocada pela pandemia de coronavírus.
Ou seja, a instrução não altera a resolução que proíbe a produção de modelos que não atendam a nova legislação ambiental vigente desde o dia 1° de janeiro de 2022. A normativa apenas prorroga a validade das Licenças para Uso da Configuração de Veículo ou Motor – LCVM até 31 de março e permite que as marcas faturem para a rede de concessionários os modelos que não atendam ao PL7 até 30 de junho.
O Tiggo 2 foi o carro que marcou a estreia da Caoa Chery no mercado brasileiro. Ele chegou em março de 2018 com motor 1.5 flex ligado ao câmbio manual. Pouco tempo depois, o SUV compacto recebeu opção de caixa automática de quatro marchas.
No entanto, com a chegada do Tiggo 3x, as vendas do Tiggo 2 foram caindo. Em nota enviada a coluna, a própria marca confirma a migração dos clientes para o novo modelo. “A montadora esclarece também que adequa a produção dos modelos de acordo com a demanda do mercado. Atualmente, devido à maior procura dos clientes pelo Tiggo 3x, seguindo uma tendência de consumo por SUVs com alto nível tecnológico e de design diferenciado, ocorreu um aumento significativo no volume de produção desse modelo e, consequentemente, um ajuste na produção do Tiggo 2”, afirma o fabricante.
