Ideia é embasar o novo requerimento com base na saúde do político, que completa uma semana hospitalizado nesta quarta-feira
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve fazer um novo pedido de prisão domiciliar após a divulgação de novos relatórios médicos. A ideia é embasar o novo requerimento com base na saúde do político, que completa uma semana hospitalizado nesta quarta-feira (31).
Bolsonaro pode ter alta na quinta-feira (1º) e, assim, retornar à Superintendência da Polícia Federal (PF), onde cumpre a pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Ele iniciou o cumprimento da condenação no fim de novembro.
Vale citar que, em 19 de dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou procedimento cirúrgico a Bolsonaro, mas negou a prisão domiciliar. Ele já havia rejeitado a mesma demanda em 22 de novembro.
Novo procedimento
Bolsonaro fará uma endoscopia digestiva alta nesta quarta-feira para avaliação do refluxo gastroesofágico no Hospital DF Star, em Brasília, onde está internado. Na terça-feira (30), ele teve novos episódios de soluços, após dois procedimentos, e precisou de uma nova intervenção de complementação do bloqueio anestésico dos nervos frênicos bilaterais.
Segundo boletim médico, Bolsonaro realiza fisioterapia respiratória, uso de Cpap noturno, além de medidas preventivas contra trombose.
Bolsonaro está internado desde 24 de dezembro. No Natal (25), ele passou por uma herniorrafia inguinal bilateral, indicada para corrigir duas hérnias na região da virilha – uma do lado direito e outra do esquerdo. Esse caso não tem relação com o soluço.
Sobre isso, ele foi submetido a cirurgias no sábado (27) e na segunda-feira (29) para o bloqueio do nervo frênico, crucial para a respiração e principal responsável por inervar o diafragma.
