Câmara de Goiânia aprova orçamento do município para o próximo ano

A Câmara de Goiânia aprovou, na terça-feira (30), o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. O texto incluiu emendas impositivas apresentadas pelos vereadores, mas houve a rejeição de mais de 50 alterações propostas na Comissão Mista.

Sobre as mudanças, o texto final recebeu a autorização para remanejar até 23% do orçamento, conforme proposto pelo Coronel Urzêda (PL). Além disso, houve a inclusão de emenda do presidente da Casa, Romário Policarpo (PRD), com a previsão de R$ 3 milhões no orçamento da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) para divulgação de programas e projetos estratégicos da gestão.

Outras alterações foram a reestruturação do plano de cargos, carreiras e vencimentos dos servidores administrativos da Educação, de Kátia Maria (PT), e o reforço de dotação orçamentária para ações da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) e autorização ao Poder Executivo a promover remanejamento necessário à execução de despesas. Este último, proposto por Thialu Guiotti (Avante).

A LOA 2025 prevê arrecadação de R$ 10,8 bilhões. Em relação aos gastos, são R$ 5,4 bilhões em despesas com pessoal e encargos; R$ 187,9 milhões em juros e encargos da dívida municipal; R$ 3,8 bilhões com outras despesas correntes (incluindo despesas administrativas e contratos); R$ 893 milhões com despesas de capital; R$ 2,1 milhões em inversões financeiras; R$ 283 milhões com amortização da dívida; e R$ 204 milhões de reserva de contingência (incluindo emendas impositivas), sendo R$ 185 milhões de emendas impositivas para destinação indicada pelos vereadores.

O prefeito Sandro Mabel (União Brasil) definiu 26,01% para a Educação e 18,41% para a Saúde. A Constituição define, respectivamente, mínimo de 25% e 15%, para essas áreas.