
Desemprego recua para 5,2%, o menor percentual da série historica do IBGE
Segundo dados da Pnad Contínua, apresentados hoje pelo IBGE, o resultado superou as expectativas do mercado financeiro, que estimava uma taxa de 5,4% para o período

Segundo dados da Pnad Contínua, apresentados hoje pelo IBGE, o resultado superou as expectativas do mercado financeiro, que estimava uma taxa de 5,4% para o período
O desemprego no Brasil registrou nova queda e fechou o trimestre terminado em novembro em 5,2%. Segundo dados da Pnad Contínua, apresentados hoje pelo IBGE, o resultado superou as expectativas do mercado financeiro, que estimava uma taxa de 5,4% para o período.
O resultado é o melhor da série histórica iniciada em 2012, superando os 5,4% registrados no trimestre móvel encerrado em outubro. A população desocupada chega a 5,6 milhões, o menor contingente da série histórica, recuando em 441 mil pessoas (7,2%) no trimestre e em 988 mil (14,9%) no ano.
O indicador acumula uma sequência de quedas desde o trimestre móvel terminado em junho de 2025, permanecendo em níveis historicamente baixos.
A população ocupada também atingiu sua máxima na série histórica: 103,0 milhões, resultado de recorde de pessoas empregadas com carteira assinada no setor privado (39,4 milhões), no setor público (13,1 milhões) e trabalhando por conta própria (26,0 milhões). O número de empregados sem carteira no setor privado ficou estável (13,6 milhões).
O total de trabalhadores informais no país caiu para 38,8 milhões no trimestre encerrado em novembro. A taxa de 37,7% mostra uma trajetória de queda tanto na comparação com o trimestre móvel anterior (38,0%) quanto em relação ao patamar de um ano atrás, quando o índice de informalidade era de 38,8%.
Os dados do IBGE apontam ainda que o crescimento da taxa de ocupação da população acompanhou o aumento do rendimento real habitual dos trabalhadores, ou seja, do valor da remuneração ajustado pela inflação para analisar o poder de compra. Com alta de 1,8% no trimestre e de 4,5% no ano, o valor bateu o recorde em R$ 3.574.
No que diz respeito aos salários, o setor de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias e Administrativas foi o único a registrar aumento real no rendimento médio. A categoria teve uma alta de 5,4%, o que representa um ganho adicional de R$ 266 no bolso do trabalhador em relação ao trimestre anterior. Nas demais áreas, a remuneração permaneceu estável.