Processo ainda está em fase de recurso, mas tentativa de fuga de Silvinei Vasques motivou medida
O tenente-coronel do Exército Guilherme Almeida Marques se entregou à Polícia Federal (PF), em Goiânia, na segunda-feira (29), para cumprir a medida cautelar de prisão domiciliar determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O militar foi condenado a 13 anos e 6 meses por tentativa de golpe de Estado e estava na Bahia quando houve a determinação.
Apesar do processo ainda estar em fase de recurso, Moraes determinou o cumprimento da prisão domiciliar para Almeida Marques e outros condenados devido à tentativa de fuga do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, preso no Paraguai. O mandado também inclui uso de tornozeleira e proibição do uso de redes sociais e contato com outros réus.
Ainda sobre as medidas cautelares, Moraes entendeu que existia uma estratégia dos condenados para fugir do Brasil. “O modus operandi da organização criminosa condenada pelo Supremo Tribunal Federal indica a possibilidade de planejamento e execução de fugas para fora do território nacional, como feito pelo réu Alexandre Ramagem, inclusive com a ajuda de terceiros”, disse.
