Brasil, 26 de dezembro de 2025
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Política

Bolsonaro fez 12 cirurgias desde a facada de 2018

Oito têm relação direta com as sequelas do atentado e complicações posteriores

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A cirurgia que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez na quinta-feira (25) foi a 12ª desde a facada que ele sofreu em 2018, em Juiz de Fora, durante a campanha eleitoral. O último procedimento foi uma herniorrafia inguinal bilateral para corrigir duas hérnias na região da virilha.

Das 12 cirurgias, oito têm relação direta com as sequelas do atentado e complicações posteriores. Confira as datas:

  • 6 de setembro de 2018 – cirurgia para seccionar o intestino;
  • 12 de setembro de 2018 – procedimento para retirar aderências que obstruíam o intestino delgado, além de correção de fístula em sutura;
  • 28 de janeiro de 2019 – cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e para reconstruir o trânsito intestinal;
  • 8 de setembro de 2019 – processo de correção de uma hérnia incisional no abdômen;
  • 30 de janeiro de 2020 – vasectomia;
  • 25 de setembro de 2020 – procedimento para retirar cálculo na bexiga;
  • 12 de setembro de 2023 – operação no esôfago para tratamento de refluxo;
  • 12 de setembro de 2023 – cirurgia para corrigir desvio de septo e cornetos para melhorar a respiração;
  • 12 de setembro de 2023 – processo para melhorar apneia de sono e fundoplicatura endoscópica para tratamento do refluxo do sistema digestivo;
  • 13 de abril de 2025 – procedimento para reconstrução da parede abdominal;
  • 14 de setembro de 2025 – retirada de oito lesões da pele;
  • 25 de dezembro de 2025 – correção de duas hérnias na virilha.

Na próxima segunda-feira (29), Bolsonaro ainda pode passar por um novo procedimento. Dessa vez, ele deve realizar um “bloqueio anestésico do nervo frênico” para conter os soluços.

“Por questão de precaução, otimizar o tratamento no clínico, melhorar a dieta, potencializar toda a medicação e observar, nesses próximos dias, a necessidade, ou não, desse procedimento. Provavelmente, nós o faremos lá por segunda-feira, que é o tempo bom para ele poder responder a essa medicação”, disse o cardiologista Brasil Ramos Caiado.