
Caiado defende aliança com PL e acredita que Flávio possa subir no palanque de Daniel
Ele disse que a base e o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro só têm a ganhar com a união

Ele disse que a base e o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro só têm a ganhar com a união
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) acredita que o senador Flávio Bolsonaro (PL), pré-candidato à presidência, pode subir no palanque do vice-governador Daniel Vilela (MDB), pré-candidato ao governo, no ano que vem. Ao O Popular, nesta terça-feira (23), ele disse que a base e o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) só têm a ganhar com a união.
“Ele poderá subir no palanque com o Daniel, não tem dificuldade nenhuma. Essas coisas não têm problema. Eu não vou misturar. (…) Então, essa somatória, do União Brasil e do PL, é uma aliança em que todos ganham. Não adianta ficar se apegando a um detalhe e impedindo que outros cheguem ao melhor resultado.”
Caiado também disse que no cenário nacional nada muda. “Um assunto é o governo de Goiás, senatoria de Goiás, deputados federais, deputados estaduais. Outra coisa é o cenário nacional, em que tanto ele [Flávio] quanto eu estaremos no mesmo embate, com o mesmo objetivo.”
Ainda segundo o governador, “não existe conflito nas nossas teses. É lógico que ele vai ter os votos dele em Goiás. E ele sabe que, com o governo estadual bem avaliado, as chances de vitórias locais são maiores. Este assunto de disputa nacional não vai de maneira nenhuma comprometer esse nosso entendimento no Estado. Isso é que é habilidade política. (…) Em Goiás, nós vamos consolidar a vitória do Daniel Vilela e dos dois senadores, que é a condição de governabilidade para todos, para quem venha a assumir a presidência amanhã.”
Na última semana, Caiado se reuniu com Flávio Bolsonaro. Na ocasião, o deputado federal Gustavo Gayer (PL), que é pré-candidato ao Senado, teria defendido a aliança. O senador e presidente do PL, Wilder Morais, contudo, manteve a pré-candidatura ao governo. Para o governador, entretanto, a reunião foi “muito produtiva”.
“Desde que o Flávio se lançou pré-candidato a presidente da República, ele fez questão de me ligar, nós conversamos bastante. Eu o conheço de longa data e sempre coloquei a tese de que nós deveríamos ter vários candidatos no primeiro turno e que ninguém poderia cobrar apoio do ex-presidente Bolsonaro. Ele possivelmente escolheria alguém da própria família para continuar seu espólio político, que foi o que fez.”
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