
Reajuste do IPTU 2026 em Goiânia vai acompanhar IPCA, diz Mabel
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo foi fixado em 4,46%

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo foi fixado em 4,46%
O reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para o exercício de 2026 em Goiânia vai acompanhar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fixado em 4,46%. A informação foi confirmada pelo prefeito Sandro Mabel (União Brasil) na segunda-feira (22). “Só seguindo o IPCA. Nós não vamos aumentar impostos”, garantiu.
O IPCA mede a inflação no Brasil oficialmente e serve para correção anual de tributos. Ele mostra a variação dos preços de produtos e serviços do dia a dia para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, funcionando como um termômetro do custo de vida.
Sobre o IPTU, a atualização entra em vigor em 1º de janeiro de 2026. Além disso, ela também poderá valer para o Imposto Territorial Urbano (ITU) e para o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, Inter Vivos, por Ato Oneroso (ITBI) e outros.
O anúncio ocorreu na Instrução Normativa publicada no Diário Oficial do Município (DOM) em 18 de dezembro. Conforme o texto assinado pelo secretário municipal da Fazenda, Valdivino José de Oliveira, a medida “estabelece os fatores de atualização monetária para o exercício de 2026” e considera “que a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, relativa ao mês de dezembro de 2024 ao mês de novembro de 2025, foi de 4,46%”.
Diz ainda: “Todos os créditos fiscais, tributários e não tributários do Município de Goiânia, serão atualizados monetariamente nos termos desta Instrução Normativa, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2026.” Tanto o IPTU quanto o ITU poderão ser pagos em até 11 vezes. A primeira ou a única parcela única vence em 20 de fevereiro de 2026.