Após a realização de um exame de ultrassonografia no domingo (14), a equipe médica que acompanha Jair Bolsonaro recomendou a realização de uma nova cirurgia. O exame, feito nas dependências da Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, identificou duas hérnias inguinais. Os médicos afirmaram que a única forma de tratamento definitivo seria o procedimento cirúrgico.
O advogado João Henrique Nascimento de Freitas informou que a decisão foi tomada após a análise dos resultados do exame. Ele explicou que, devido à natureza das hérnias, a cirurgia seria necessária para tratar o quadro de forma eficaz.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia autorizado o exame de ultrassom para Bolsonaro na sexta-feira (12), atendendo a um pedido da defesa do ex-presidente. A autorização permitiu que o procedimento fosse realizado com equipamento portátil dentro da Superintendência da Polícia Federal, onde Bolsonaro cumpre pena em regime fechado.
Além do exame médico, a defesa de Bolsonaro também solicitou mudanças nas regras de visitas ao ex-presidente. Foi proposto que Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente fossem cadastrados previamente, permitindo visitas diárias, de segunda a sexta-feira, sem a necessidade de novos pedidos judiciais a cada semana. No entanto, o pedido foi negado, e as regras atuais, que exigem autorização judicial para cada visita, foram mantidas. O ministro Alexandre de Moraes considerou que não havia justificativa para alterar os procedimentos vigentes.
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