
Gayer se defende de acusações após ser indiciado pela PF por desvio de cota parlamentar
Investigadores veem indícios da prática de quatro crimes

Investigadores veem indícios da prática de quatro crimes
O deputado federal Gustavo Gayer (PL) disse, em vídeo, que o indiciamento que sofreu pela Polícia Federal (PF) por suposto desvio de cota parlamentar tem motivação política e é uma tentativa de inviabilizar projetos eleitorais, uma vez que lidera as pesquisas ao Senado. O caso que corre em sigilo foi divulgado na quinta-feira (11).
Os investigadores veem indícios da prática de quatro crimes: associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato (desvio de dinheiro ou bens públicos). Conforme a apuração, o endereço onde deveria funcionar um gabinete do parlamentar, em Goiás, era usado para uma loja e uma escola de inglês.
Segundo o deputado, o local deixou de ser uma unidade de educação em 2020, durante a pandemia, época em que entregou o contrato. Contudo, retornou em 2022, quando o ponto já se tornou um escritório político. “No início de 2022, voltei para o local, que não era mais a escola de inglês, mas um escritório político.”
O “Bolso Point” funcionava para vender produtos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e para gravação de podcast, segundo o deputado. “Não tinha mais escola de inglês em espaço físico. Mas como saí em 2020 e voltei em 2022, esqueci de mudar o contrato social. E a PF do Alexandre de Moraes está usando isso para falar que eu tinha uma escola de inglês no meu escritório político.”