Brasil, 10 de dezembro de 2025
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Júri de empresário acusado do feminicídio de Dayara Talissa em Orizona acontece nesta quarta

Vítima desapareceu em março de 2024 e teve a ossada encontrada em julho do mesmo ano

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O júri do empresário Paulo Antônio Eruelinton Bianchini, acusado do feminicídio de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, em março de 2024, em Orizona, começa nesta quarta-feira (10), às 9h. O julgamento ainda inclui José Vitor Silva de Menezes, denunciado por ocultação de cadáver e fraude processual, enquanto a terceira suspeita, Miriam Oliveira Silva, foi impronunciada.

Consta na denúncia que Paulo matou a vítima, então sua companheira, por motivo torpe, mediante dissimulação e em contexto de violência doméstica, o que configura feminicídio. Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), um suposto prejuízo financeiro teria motivado o crime. Após o assassinato, o empresário e José teriam ocultado o cadáver na mesma fazenda onde o fato ocorreu.

Dayara desapareceu em 10 de março. A ossada dela, contudo, só foi encontrada em 6 de julho. O próprio companheiro foi quem registrou o desaparecimento 15 dias após o crime e passou a ser investigado após apresentar contradições. Ele disse à família que deixou a vítima em um local e para polícia em outro, por exemplo.

Para atrapalhar a investigação, estariam atos como o descarte do celular da vítima, tentativa de desviar o foco das apurações para outro município e troca de aparelhos telefônicos para eliminar vestígios. Conforme a denúncia, foram produzidos laudos periciais durante a instrução, registros de localização (ERBs), reprodução simulada e diversas provas testemunhais.

Por fim, o Ministério Público apresentou alegações finais pela pronúncia dos réus Paulo e José pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. A decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça. A Corte rejeitou recursos defensivos e manteve o caso ao júri popular.

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