A ex-primeira dama prepara refeições básicas do dia a dia para Bolsonaro: arroz branco soltinho, frango grelhado em tiras, omelete cortada em quadrados firmes e milho-cozido em espigas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro tem se alimentado com as marmitas que sua mulher, Michelle, prepara em casa para suas refeições entregues na cela especial na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Ele está desde o dia 22 de novembro e cumpre pena de 27 anos por liderar tentativa de golpe de estado. Bolsonaro se recusou refeições na prisão com medo de ser envenenado.
Em texto postado nos Stories, Michelle relatou sua rotina para cuidar da filha e fazer as marmitas para o marido: “Eu me desdobro entre cuidar da minha filha Laura e preparar toda a sua alimentação, que é levada diariamente, em vários horários, pelo meu amado irmão Eduardo (Torres). Se eu pudesse, estaria o dia todo ao lado do meu marido, mas infelizmente o ministro Alexandre de Moraes limitou nossas visitas, talvez duas vezes por semana e por apenas 30 minutos”, disse ela, que visitou o ex-presidente com a filha nesta quinta-feira, 4.
Segundo o jornal O Globo, a ex-primeira dama prepara refeições básicas do dia a dia para Bolsonaro: arroz branco soltinho, frango grelhado em tiras, omelete cortada em quadrados firmes e milho-cozido em espigas. Os alimentos são feitos com pouca gordura seguindo as recomendações médicas após as complicações gastrointestinais ocasionadas pela facada que levou em 2018.
Em seu desabafo, postado no Instagram, Michelle completou: “É muito fácil julgar quando se está do outro lado, sem considerar o impacto e o sofrimento que essas acusações geram. Estou apenas com a minha filha, tentando dar conta de tudo, sendo forte para apoiar o meu marido e cuidar da saúde da Laura, que nunca mais foi a mesma desde o atentado. São dias difíceis, mas nós vamos vencer. A verdade, essa, sim, vai prevalecer. Que Deus abençoe e conceda sabedoria e discernimento àqueles que falam sem saber”, completou.
Por determinação de Moraes, a PF deve fiscalizar e registrar o que for entregue a Bolsonaro, “mediante termo de responsabilidade a ser assinado pelos entregadores”.
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