
Gracinha inaugura Banco Vermelho que simboliza combate à violência contra a mulher
Estrutura tem como lema “sentar e refletir, levantar e agir” e simboliza o sangue derramado pelas vítimas de agressões

Estrutura tem como lema “sentar e refletir, levantar e agir” e simboliza o sangue derramado pelas vítimas de agressões
Coordenadora do Goiás Social, a primeira-dama Gracinha Caiado inaugurou, na quinta-feira, o primeiro Banco Vermelho, em Goiânia. Localizado na Praça Cívica, o movimento marca o início da campanha de 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher e visa mobilizar e alertar a população para o combate ao feminicídio.
O banco vermelho tem como lema “sentar e refletir, levantar e agir” e simboliza o sangue derramado pelas vítimas de agressões. “É um momento extremamente importante, esse banco serve para que todos, tanto homens quanto mulheres, reflitam sobre o feminicídio. Isso não pode mais acontecer, a gente pede que as mulheres denunciem. É um assunto muito triste e esse banco é um alerta que chama a atenção para que a gente possa trabalhar isso todos os dias”, disse Gracinha.
O equipamento é lei federal desde o ano passado. Conforme a legislação, ele deve ser instalado em locais públicos de grande circulação. Com Goiás, 13 estados possuem bancos gigantes – o Senado também tem uma estrutura física.
A inauguração no Estado ocorre por meio do Goiás Social, em parceria com o Instituto Banco Vermelho, fundado pelas pernambucanas Andrea Rodrigues e Paula Limongi, que perderam amigas para o feminicídio. Segundo a superintendente da Mulher, Evelin Rodrigues, “essa é uma iniciativa importante que surgiu em Barcelona. Duas brasileiras conheceram a iniciativa e trouxeram para o Brasil, e hoje já temos em 13 estados e chega em Goiás para trazer essa reflexão para lutar e combater o feminicídio. Essa iniciativa é muito simbólica”.
A delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Ana Elisa Gomes, enfatiza a atuação da Polícia Civil em parceria com as outras forças de segurança, tanto a Polícia Militar quanto a Guarda Civil Metropolitana, no combate à violência contra a mulher. “A principal mensagem que deve ser passada é o incentivo à denúncia. Buscar ferramentas de proteção, principalmente as medidas protetivas de urgência, para que a mulher consiga sair do ciclo de violência, abandonar a relação abusiva. O Estado de Goiás vem apresentando políticas extremamente eficientes para que a gente possa combater isso, de fato.”
