Manifestantes pedem liberdade de Bolsonaro em ato esvaziado

Brasília recebeu uma manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com poucas dezenas de pessoas, no domingo (30). O ato pela libertação do político, que cumpre pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado, e outros condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na trama golpista aconteceu nas imediações do Museu Nacional.

Na ocasião, apenas o deputado Marcos Pollon (PL-MS) participou como autoridade. Ex-diretor da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do governo Bolsonaro, ele disse no carro de som que a direita vai “insistir na pauta” e cobrou, com os demais, a votação do projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro.

Ao ver a baixa adesão no evento, ele disse que “Jesus começou com 12 seguidores, e um o traiu”. E ainda: “Se somos poucos, não importa; nosso foco é lutar pela liberdade dos presos políticos.” O ato também contou com críticas ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

Inicialmente, a ideia era caminhar até a Esplanada dos Ministérios, mas os manifestantes ficaram entre a Biblioteca Nacional e o Museu da República, após orientação. A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) acompanhou a manifestação. Não houve incidentes.

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