Brasil, 28 de novembro de 2025
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PF e CGU apuram fraudes em contratos de ambulâncias do Samu em Goiânia

Autoridades cumprem sete mandados de busca e apreensão na capital e dois em Aparecida de Goiânia

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A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, nesta sexta-feira (28), uma operação que apura fraudes em contratos de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Goiânia. As autoridades cumprem sete mandados de busca e apreensão na capital e dois em Aparecida de Goiânia.

Conforme a CGU, existem suspeitas de desvios de recursos públicos, superfaturamento e simulação de execução de serviços. A controladoria detalha que parte da frota do Samu ficou inativa por longos períodos, entre 2022 e 2024, mas continuou gerando despesas. À época, Goiânia era gerida pelo prefeito Rogério Cruz.

A CGU e a PF apontam que oficinas emitiam notas frias ou superfaturadas dos serviços. Os mandados no âmbito da Operação Check-up 192 são cumpridos em endereços ligados a servidores públicos municipais, empresas e pessoas físicas.

Em nota, a prefeitura de Goiânia reforça que a ação mira a administração anterior. “A atual gestão está à inteira disposição dos órgãos de controle e investigação para fornecer todas as informações e documentos necessários, contribuindo para o pleno esclarecimento dos fatos e para a responsabilização dos envolvidos.”

O Brasil24Horas também procurou a assessoria do ex-prefeito Rogério Cruz. Ele afirmou, em nota, que não é investigado, nem figura entre os alvos da Operação Check-up 192. “As apurações tratam exclusivamente de eventuais irregularidades operacionais e administrativas relacionadas à manutenção da frota do Samu, envolvendo servidores e empresas contratadas.” Ainda conforme o texto, “tais rotinas técnicas são de responsabilidade direta das áreas específicas da Secretaria Municipal de Saúde, amparadas por processos internos e fiscalização própria”.

Nota da prefeitura de Goiânia:

“A Prefeitura de Goiânia esclarece que a Operação Check-up 192, deflagrada nesta sexta-feira (28/11), pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF), apura suspeitas de irregularidades na manutenção de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) durante a gestão anterior, entre os anos de 2022 e 2024.

A atual gestão está à inteira disposição dos órgãos de controle e investigação para fornecer todas as informações e documentos necessários, contribuindo para o pleno esclarecimento dos fatos e para a responsabilização dos envolvidos.

Nota do ex-prefeito Rogério Cruz:

O ex-prefeito Rogério Cruz esclarece que não é investigado, nem figura entre os alvos da Operação Check-up 192, deflagrada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal nesta sexta-feira (28).

As apurações tratam exclusivamente de eventuais irregularidades operacionais e administrativas relacionadas à manutenção da frota do SAMU, envolvendo servidores e empresas contratadas.

Tais rotinas técnicas são de responsabilidade direta das áreas específicas da Secretaria Municipal de Saúde, amparadas por processos internos e fiscalização própria.

O ex-prefeito reforça compromisso permanente com a transparência e confia no trabalho das instituições responsáveis pelas investigações.”