Brasil, 26 de novembro de 2025
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Latam cria ‘banheiro premium’ para passageiros da primeira classe e recebe críticas

"Nova normativa anunciada nos voos nacionais consegue surpreender até quem, como eu, vive em aeroportos”, afirmou empresário que revelou o caso

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A Latam Airlines criou uma espécie de “banheiro premium” em suas aeronaves, conforme revelou o empresário Carlos Eduardo Padula. Em publicação no LinkedIn, no fim de semana, ele revelou que a companhia aérea restringiu o banheiro dianteiro para passageiros das três primeiras filas (primeira classe).

Segundo ele, “a nova normativa anunciada nos voos nacionais consegue surpreender até quem, como eu, vive em aeroportos”. E ainda: “Agora, oficialmente, os toaletes dianteiros só podem ser usados pelos ‘assentos mais conforto’ das três primeiras filas. Ou seja: em um Airbus com quase 200 passageiros, apenas 10 ou 12 têm direito ao banheiro da frente. Os demais, inclusive quem está nas fileiras 4, 5 ou 6, precisam fazer a romaria completa até o fundo do avião.”

Carlos afirmou que essa ideia nasceu “da cabeça de algum burocrata distante do cliente e da operação real” e o resultado é “congestionamento no fundo da aeronave, desconforto generalizado, mais gente levantando, mais tempo de corredor, mais risco e zero benefício real ao passageiro”. Além de “falta de bom senso”, ele disse que a mudança foi um “desrespeito”.

Nos comentários da publicação, internautas concordaram com o empresário. “Isso é o que chamo de desconexão com a realidade. Lamentável”, escreveu uma pessoa. Outra também criticou: “Bom saber. Isso significa que, se não se compra assento a tempo, é melhor viajar por outra companhia.”

A Latam, por sua vez, disse em nota que “segue a prática mundial de uso de toaletes por cabine, garantindo privacidade e a experiência adequada ao produto adquirido pelo cliente, em conformidade com as normas da Anac e a legislação brasileira aplicável”. E ainda: “Em situações específicas — como atendimento a passageiros com necessidades especiais, emergências ou para equilibrar o fluxo de pessoas a bordo —, a tripulação pode autorizar o uso por outros clientes.”