
Francisco Júnior diz temer que PSD se desidrate por falta de ‘diálogo’ e ‘clareza’
"Para você entrar em um ônibus, a primeira coisa que você precisa é da plaquinha indicando para onde ele vai"

"Para você entrar em um ônibus, a primeira coisa que você precisa é da plaquinha indicando para onde ele vai"
Presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Júnior (PSD) teme que o partido se desidrate por falta de “diálogo” e “clareza” sobre o projeto de 2026. A legenda é presidida no Estado pelo senador Vanderlan Cardoso, que deve disputar a reeleição.
“Para você entrar em um ônibus, a primeira coisa que você precisa é da plaquinha indicando para onde ele vai. Falta no PSD uma definição clara em relação ao seu projeto majoritário”, afirmou à coluna Giro, no sábado (15).
Ele continua: “Se eu ficar no PSD, estarei no barco de quem? Do Caiado (União Brasil) e do Daniel (Vilela, MDB)? É o do Wilder (Morais, PL) ou do Marconi (Perillo, PSDB)?”
Segundo o presidente da Codego, caso o partido opte por deixar a base governista, ele vai procurar outra sigla. Ele acredita que outros correligionários devem fazer o mesmo nesse cenário.
“O PSD precisa se reunir, se encontrar, convocar os filiados e tomar uma decisão partidária. Se não for assim, todo mundo fica solto e cada um vai procurar o seu rumo. Ninguém nunca me acionou para conversar sobre nada.”
Apesar da fala de Francisco Júnior, Vanderlan tem defendido uma composição com o vice-governador Daniel Vilela, sucessor do governador Ronaldo Caiado, desde o fim do ano passado.
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