
Foguetório: polícia prende em Goiás 32 suspeitos de participação na ‘homenagem’ ao Comando Vermelho
Foram 12 prisões em Goiânia, nove em Aparecida de Goiânia, seis em Abadia de Goiás, além de três em Rio Verde

Foram 12 prisões em Goiânia, nove em Aparecida de Goiânia, seis em Abadia de Goiás, além de três em Rio Verde
As polícias Civil e Militar prenderam 32 pessoas suspeitas de participar de um foguetório em “homenagem” ao Comando Vermelho (CV) na noite de terça-feira (4), em Goiás. A ação teria sido organizada para homenagear os integrantes do CV mortos na megaoperação no Rio de Janeiro na última semana, entre eles, foragidos de Goiás.
Secretário de Segurança Pública, Renato Brum disse em coletiva de imprensa, na quarta-feira (5), que a atuação das forças de inteligência começou com os primeiros indícios de articulação da ação. “Desde que detectamos os fogos de artifício, fomos a campo com todas as forças de segurança, realizando as primeiras prisões ainda na madrugada”, informou.
Ainda segundo ele, os detidos eram simpatizantes do CV, membros de torcidas organizadas, mas nenhum com posição de liderança na facção. “Não aceitamos esse tipo de recado. Estamos preparados e a resposta será dura contra esses elementos.”
Foram 12 prisões em Goiânia, nove em Aparecida de Goiânia, seis em Abadia de Goiás, além de três em Rio Verde. “Em Goiás não tem um palmo de terra onde as forças de segurança não entrem. As lideranças do Comando Vermelho estão isoladas em regime especial no presídio de Planaltina de Goiás”, garantiu o secretário.
Já o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcelo Granja, afirmou que “ninguém vai subir o nível do crime no Estado de Goiás”. Vale citar que as prisões ocorreram por apologia ao crime, posse ilegal de arma de fogo e porte de entorpecentes. Soltar fogos de artifício, isoladamente, não é crime.