Brasil, 30 de outubro de 2025
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Governo vai mobilizar 8 mil militares para garantir segurança na COP30

A operação faz parte do plano de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que é usado em grandes eventos internacionais realizados no Brasil

Publicado em atualizado às 14:31

As Forças Armadas devem mobilizar cerca de 8 mil militares em Belém (PA) durante a COP30, que acontecerá em novembro de 2025. A operação faz parte do plano de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que é usado em grandes eventos internacionais realizados no Brasil.

O decreto presidencial que autoriza a GLO já foi encaminhado pelo Ministério da Defesa à Casa Civil, onde passa por revisão final antes da assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A medida integra um amplo esquema de segurança articulado entre os governos federal e estadual.

Áreas prioritárias terão presença militar

O plano de ação prevê a atuação das Forças Armadas em três pontos estratégicos de Belém.  O primeiro é a região de Outeiro, onde navios transatlânticos servirão de hospedagem para cerca de 6 mil pessoas. A área ficará sob responsabilidade da Marinha do Brasil, que fará o patrulhamento naval e terrestre.

O segundo ponto é o entorno do Parque da Cidade, local que sediará as principais atividades da conferência, incluindo a green zone e a blue zone, onde estarão autoridades e representantes de organizações internacionais. O terceiro perímetro inclui praças e vias de acesso ao Parque da Cidade, que também receberão reforço no policiamento e controle de tráfego.

Segurança integrada entre forças federais e estaduais

O esquema de segurança envolverá uma operação integrada com a participação da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar do Pará, em apoio ao efetivo militar. O objetivo é garantir a tranquilidade do público, das delegações estrangeiras e dos chefes de Estado que participarão da conferência climática.

A adoção de uma GLO em grandes eventos é uma prática consolidada no Brasil, como ocorreu durante as reuniões do G20 e dos Brics. O governo federal considera essencial manter o padrão de segurança em função da dimensão internacional da COP30 e do destaque da Amazônia no debate climático global.

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