Em entrevista à Agência France-Presse (AFP), Michelle afirmou que sua decisão sobre entrar ou não na disputa eleitoral está ligada, sobretudo, à fé. “Qualquer decisão que eu venha tomar em relação a possíveis candidaturas passará por um debate profundo com o meu marido, com minhas filhas, com o PL [Partido Liberal] e, em especial, será fruto de muita oração para que eu tenha o discernimento quanto à missão que Deus, eventualmente, queira me confiar”, afirmou.
Desde que deixou o Palácio da Alvorada, Michelle se tornou um dos principais nomes da direita, especialmente entre o eleitorado evangélico. Sua atuação nos bastidores do PL e em eventos religiosos a transformou em uma figura de destaque no cenário político, alimentando rumores de que poderia substituir o marido na corrida presidencial.
Além de Michelle, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também é apontado como um dos nomes mais fortes para disputar a sucessão em 2026. Ambos figuram como alternativas viáveis para manter a base bolsonarista mobilizada diante da ausência de Jair Bolsonaro.