Segundo Ancelotti, o time brasileiro foi bastante afetado após sofrer o primeiro gol japonês, logo aos seis minutos da etapa final, e não conseguiu se reorganizar em campo para reagir de forma eficaz
O treinador Carlo Ancelotti demonstrou insatisfação com a derrota do Brasil para o Japão nesta terça-feira (14) e destacou a necessidade de maior equilíbrio da equipe. Após estar vencendo por 2 a 0 e perder por 3 a 2, em Tóquio, o técnico italiano ressaltou que a Seleção precisa tirar lições dos equívocos cometidos durante o confronto.
Segundo Ancelotti, o time brasileiro foi bastante afetado após sofrer o primeiro gol japonês, logo aos seis minutos da etapa final, e não conseguiu se reorganizar em campo para reagir de forma eficaz.
“Não está tudo bem, não. Quando a equipe perde, estamos incomodados, isso é normal. Todo mundo está incomodado. Não gosto de perder, nem os jogadores. Temos que aprender com essa derrota, como sempre no futebol. Acho que o jogo de hoje, até o erro do Fabrício (no primeiro gol), estava bem controlado. Depois, eu tenho muito claro o que passou. A equipe caiu mentalmente depois do primeiro erro. Isso foi o maior erro da equipe. Não acho que a segunda etapa não era boa. Repito, o erro afetou demais”, comentou.
Ao ser perguntado se as falhas cometidas por certos jogadores poderiam comprometer suas chances de disputar a Copa do Mundo, Ancelotti analisou o contexto: “Os erros individuais não afetam a presença de um jogador na equipe. O que temos que avaliar é a reação da equipe depois do primeiro erro, que não foi boa porque perdemos um pouco do equilíbrio no campo, do pensamento positivo. É uma boa aula para o futuro.”
O Brasil retornará aos gramados em novembro para disputar dois amistosos — um diante de Senegal, na Inglaterra, e outro contra a Tunísia, na França. A comissão técnica pretende aproveitar essas partidas para seguir avaliando novos jogadores e testando diferentes estratégias de jogo.
O treinador elogiou a postura do Japão durante a segunda etapa: “Creio que o Japão jogou muito bem a segunda parte, colocando mais pressão na nossa equipe na frente. Tínhamos mais dificuldade na saída da bola. O Japão aproveitou das oportunidades”, sublinhou.
