Brasil, 09 de outubro de 2025
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Política

CCJ da Câmara barra ação movida por Vanderlan contra Gayer no STF por crimes de injúria, calúnia e difamação

O relator do caso, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-PR), acompanhou o pedido do PL e apresentou texto para barrar o andamento da ação penal contra Gayer. O caso agora passará pelo crivo do plenário.

Publicado em atualizado às 20:58

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica nesta quarta-feira, 8, a sustação da ação penal em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) pelos crimes de injúria, difamação e calúnia. O relator do caso, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-PR), acompanhou o pedido do PL e apresentou texto para barrar o andamento da ação penal contra Gayer. O caso agora passará pelo crivo do plenário.

Gayer celebrou o resultado, parabenizou o relator e culpou a esquerda pela reação dele. “Se realmente algum lado tem que começar a se comportar como pessoas civilizadas, não somos nós. Nós somos reativos. Quando nós reagimos, a nossa reação é o problema, e não o que provocou a reação.”

O senador Vanderlan Cardoso (PSD-PR) apresentou queixa-crime contra Gayer pelos crimes de calúnia,difamação e injúria após vídeo publicado pelo deputado federal nas redes sociais em fevereiro de 2023.

Nesse conteúdo, Gayer chamou Vanderlan e o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) de “dois vagabundos que viraram as costas para o povo em troca de comissão”, ao comentar a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado.

Na mesma publicação, Gayer também fez ataques ao STF, disse que Pacheco se comportava como um “chihuahua adestrado” e insinuou que o então presidente do Senado atuaria em favor da Corte e contra o Congresso, usando palavras de baixo calão.